Embora a caça seja
proibida no Brasil, em caso de extrema necessidade pode haver uma
exceção. Mostraremos aqui, apenas instrutivamente como fazer
armadilhas que podem, em casos extremos, salvar a vida de um
sobrevivente faminto.
Aviso: As informações contidas nessa postagem tem fins instrutivos somente e não recomendamos nem incentivamos a caça, ou reprodução das armadilhas abaixo, exceto que sua vida dependa disso.
A Armadilha mais
simples consiste apenas em cavar um buraco, ou fazer uma construção
em forma de funil com a boca maior virada para baixo. Ou seja, a base
ou a parte mais baixa será maior, com por exemplo 1 metro de
diâmetro, altura de cerca de um metro e meio, e a boca (onde cairá
a presa) com cerca de 40 centímetros de diâmetro.
É colocada uma isca no fundo da armadilha, quando um animal entra para pegá-la, ele não consegue mais sair, por causa do formato das paredes que não permitem escalada ou algo parecido.
É colocada uma isca no fundo da armadilha, quando um animal entra para pegá-la, ele não consegue mais sair, por causa do formato das paredes que não permitem escalada ou algo parecido.
Chiqueiros
São muito utilizados para caças grandes, como onças ou
Gato-maracajá. Neste caso seria para mais um caso extremo de
sobrevivência, excluindo se de qualquer modo a possibilidade de
abate, e sim apenas para defesa.
Quando
destinadas à primeira, não haverá necessidade de serem
assoalhadas, mas para o segundo sim, com madeira dura (paxiúba, por
exemplo). Quando para onça, deverá ter um outro compartimento na
parte de trás, onde será colocada a isca (qualquer animal vivo);
quando para o gato-maracajá, não haverá necessidade desse
compartimento, pois a isca será carne, vísceras ou
peixe. O
importante nessa armadilha será o gatilho que a fará funcionar,
composto de madeiras e cipós, e cuja construção dependerá da
habilidade do caçador.
Um tipo de
armadilha muito usado para pegar tatus (china, canastra,
quinze-quilos, peba, bola),são os Mundéus. Estes baseiam-se no peso
do próprio tronco que, quando cai por desarme do gatilho, atingirá
o animal. Serão construídos sobre as trilhas ou próximos às
tocas, e não precisarão de isca.
Talvez o
tipo mais comum de armadilha, a arapuca normalmente é usada para
pegar jacu, jacamim,
mutum, etc,
ou seja, aves grandes.
Laços-
Grande será a variedade de laços, nos quais se colocarão, ou não,
iscas, de acordo com a caça pretendida. Eis nas imagens abaixo, uma
variedade de armadilhas de laço.
RECOMENDAÇÕES
FINAIS
a.As
armadilhas deverão ser montadas antes do cair da noite e nas partes
mais estreitas das trilhas; quando se quiser canalizar o animal em
direção a uma delas, bastará construir um “túnel”.
b.Os laços
deverão ter suas aberturas calculadas para deixar passar a cabeça
do animal, e não o seu corpo. Os de enforcar e suspender terão duas
vantagens: matar rapidamente e colocar a caça fora do alcance de
outros animais.
c.É
conveniente macerar folhas de árvores, misturar com água e aplicar
a solução no local da armadilha, visando não permitir que odores
estranhos à região afastem o animal.
d.Tudo o que
se construir durante a montagem de uma armadilha deverá ser muito
bem camuflado, para não despertar suspeitas.
e.Os locais
em que forem carneadas as caças poderão atrair outros animais;
neles será, portanto, aconselhável e vantajoso colocar armadilhas.
f.Toda a
equipe na sobrevivência deverá conhecer a localização e não
poderá andar nas trilhas dos animais e, por motivo de segurança, as
“áreas de matar” devem ser evitadas.
Fontes:
Never Say Die, Canadian Survival Manual. Canadian Army
Instruções Provisórias de Sobrevivência na Selva. Exército Brasileiro. (1999)
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