quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Reconhecendo Plantas Comestíveis

Em momentos críticos, perdidos na mata ou algo parecido, a fome pode ser uma das nossas piores inimigas. Ao se ver cercado de plantas, flores e frutos, o desespero nos manda comer a primeira coisa que nos aparecer à frente, porém não é bem assim que funciona. Algumas das plantas e frutos podem ser venenosas, chegando até ser letais. Aqui estão algumas dicas que podem ajudar, mas tenha em mente que essas dicas não descartam um conhecimento mais profundo de botânica, e podem ser falhas em algumas das vezes.

Afaste-se das frutas CAL: A sigla CAL quer dizer "Cabeludo, Amargo e Leitoso". Se o fruto em questão tiver essas três características somadas, nem pense em comê-lo. Porém, a existência de apenas uma ou duas dessas características não impede o consumo. O kiwi, por exemplo, tem a casca "cabeluda" e o mamão pode soltar uma espécie de leite .



Procure frutos grandes que estejam bicados por pássaros ou mordidos por animais. Os peritos em sobrevivência na selva garantem que 90% do que os animais comem também pode ser consumido pelos humanos.



Seguir pegadas de pequenos animais é uma boa tática. Ela podem levar até árvores e plantas frutíferas. Ao chegar perto delas e olhar para o alto, provavelmente você irá encontrar frutos mordidos pelos animais.


Muitas raízes e brotos subterrâneos podem ser consumidos crus, como o rabanete e a cenoura. Se você achar um vegetal conhecido, tudo bem comê-lo in natura. Mas, se pintar a dúvida se uma raiz ou broto é comestível, é melhor cozinhá-lo. O inhame bravo, por exemplo, é venenoso cru, mas cozido não.





    Frutinhas agregadas, como a amora e a framboesa, são sempre seguras para comer - apesar de que, em locais em que são consideradas pragas, elas podem conter pesticidas.



    Cozinhe sempre as partes subterrâneas das plantas, para matar bactérias e fungos.
    Descasque frutas tropicais maduras e coma-as cruas. Se tiver que comer uma fruta verde, cozinhe antes. Siga todos os outros testes com estas frutas, a não ser que já saiba que ela é comestível.
    Em geral, evite plantas espinhosas. Se uma planta tiver frutinhas agregadas, elas são seguras.



    Evite cogumelos e outros fungos. Existem muitos fungos comestíveis, mas a maioria é letal, e se você não for um conhecedor de fungos, é muito difícil dizer qual é qual, mesmo depois de ter testado.
    Evite plantas com folhas lustrosas.
    Evite plantas com frutinhas amarelas ou brancas.
    Evite plantas com flores em forma de guarda-chuva.
    Evite plantas com seiva leitosa.



    Não presuma que uma planta que é comestível cozida é comestível crua.
    Não presuma que uma planta é comestível só porque você viu animais comendo ela. As chances são altas, mas não é totalmente garantido!
    Após ter determinado que uma planta é comestível, tome cuidado para colher sempre a mesma planta. Muitas plantas são parecidas.




terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Trilha do monte Roraima







Localizado na tríplice-fronteira, entre Brasil, Guiana e Venezuela, o Monte Roraima é um dos lugares mais antigos da terra, inspirando lendas e livros, como “O Mundo Perdido” de sir Arthur Conan Doyle, em que o platô é repleto de dinossauros e criaturas misteriosas.




Porém, infelizmente lá não se encontra nenhum dinossauro, e sim preguiças-de-bentinho, tamanduás-bandeiras, tamanduás-mirins, antas, tatus-canastras, capivaras, pacas,caititus, cachorros-vinagres, cutias, quatis, juparás, gogós-de-solas, veados, onças, jaguarundis, gatos-do-mato, suçuaranas, gatos-maracajás e ainda primatas, como macacos-da-noite, bugios, bizogues, uacaris-pretos, caiararas e parauacus. Isso em terra, pois no céu ainda temos marreca-toicinho, o falcão-de-coleira, o periquito-de-bochecha-parda, o peixe-frito-pavonino, a corujinha-de-roraima, a coruja-buraqueira, o tico-tico, o tucaninho-verde, além de 5 espécies de Beija-flor e vários tipos de tepuí, Sem esquecer, claro, do mosquitinho Puri-puri, cuja mordida pode coçar por 4 dias e deixar feridas!


A Aventura do Monte Roraima dura cerca de 8 dias, que se iniciam com a partida para a parte Venezuelana do monte, na cidade de Santa Elenna De Uairen, onde se segue para a aldeia de Paraitepui, e se chega ao Parque Nacional Canaima e onde começa a caminhada até o rio kukenan. Após isso, inicia-se uma caminhada de 10 km até a base do monte, onde se encontra um rio e uma base para acampamento.



A subida do monte é ingrime e demora cerca de 8 horas, a maior parte do tempo é em meio a mata, com sobra e pontos de água abundantes. Uma boa ideia na chegada é montar as barracas nas semi-cavernas. No topo você encontra a divisa entre o Brasil, Guiana e Venezuela, o Vale dos Cristais, a Fossa, que é uma grande depressão com uma piscina ao fundo, além de diversas formações rochosas esculpidas pela erosão de milhões de anos e o mirante, chamado Janela com vista para Monte Kukenan, tepuí que está do lado do Monte Roraima, e de onde se vê a proa do Monte Roraima, além da selva da Guiana e pelo menos umas 20 cachoeiras, se tiver chovido no dia anterior . A maior atração do monte são as jacuzzis naturais, piscinas com fundo de cristal de quartzo e beleza incomparável.


A melhor época para visitação é de Março a Setembro, pois é quando as chuvas diminuem, melhorando o terreno, tanto para subida, quanto para descida. O Monte Roraima, é o mais alto dos tepuis amazônicos, gigantescas formações rochosas de arenito em forma de mesa, com 2 734 m de altitude. O trekking até o Roraima está entre os mais conhecidos da América do Sul, muito embora ainda atraia mais estrangeiros do que brasileiros. São cerca de 3 000 aventureiros por ano, a maioria sul-americanos e europeus. As variações de temperatura são grandes, e você poderá enfrentar bastante calor de dia e frio à noite, quando a temperatura chega a cair abaixo de 10ºC. No monte, alto, pode fazer perto de 0º C durante a madrugada. Leve um bom saco de dormir e roupa quentinha, mas também camisetas dry-fit, pois a umidade típica da Amazônia torna difícil a secagem das roupas.





Fonte: Wikipédia
           www.treehouse.com.br/
           

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Como Reagir em situações de risco

Você sabe o que fazer em caso de atentado, tiroteio ou qualquer caso em que arrisque a sua vida e de outras pessoas? Certamente é algo terrível, mas devemos saber como agir, pois hoje em dia, pode acontecer em qualquer lugar, com qualquer um. Nesse artigo, serão apontados algumas atitudes que podem ajudar a salvar a sua vida e a de muitas pessoas.



O histórico é enorme: atentado à maratona de Boston, 2013; o atirador do cinema em Denver, 2012; o massacre dos alunos em Realengo-RJ, em 2011; atirador em escola no Colorado, em 2013; os atentados na Russia, ao final de 2013. Estes sendo os mais recentes e com maior repercussão, pois há tantos que chegam a ser incontáveis.


A primeira coisa a se fazer em qualquer situação é estar alerta e confiar nos seus instintos. Ao perceber qualquer atitude suspeita, noticie as autoridades mais próximas e se afaste do local, se possível orientado a maior quantidade de pessoas à fazerem o mesmo. Alerte qualquer atividade suspeita, pois assim fazendo, pode-se evitar um desastre.

Adote um procedimento de segurança. No caso de um tiroteio, tente se abrigar em algum local que suporte os tiros, como uma parede, embaixo de um carro, entre outros. Não se abrigue atrás de portas, mesas, cadeiras, pois essas podem ser facilmente varadas pelos tiros.



Ao ir em grandes eventos, como shows e espetáculos, tente ao máximo ficar próximo às saídas de emergências, ou ao menos localize-as e trace uma rota de fuga até as mesmas. Faça o máximo para não parecer um alvo fácil, não usando roupas de cores chamativas, ou se destacando das demais pessoas no local. Lembre-se que a camuflagem é uma das mais importantes fases da sobrevivência.


Caso de tiroteio em escola, local de trabalho ou espetáculos públicos:


Tendo adotado os procedimentos acima citados, você já tem alguma chance de sobrevivência. Você deve sempre reagir conforme os tiros:
Se estiver na mesma área que o atirador, procure cobertura rápido. Se o atirador abrir fogo, tente se esconder atrás de uma mobília pesada ou outro obstáculo substancial. Se não houver nada perto, fique deitado rente ao chão. Isto vai expor menos seus orgãos vitais e oferecer um alvo menor para o atirador. Ficar deitado e imóvel pode também fazer com que o atirador presuma que você está morto. Fique quieto enquanto ele estiver longe, mas se parecer que ele vai atirar em você, faça de tudo para impedí-lo.

    Se ver o atirador, o seu plano deve ser sempre fugir (quando possível). Se estiver a 6m do atirador, você está dentro do alcance letal, mas a 12 metros, o tiro já é mais difícil. Se ele começar a atirar em sua direção quando estiver fugindo, corra em ziguezague ou em um padrão aleatório. Isto vai reduzir suas chances de ser acertado. Procure uma saída ou esconda-se em uma sala, de preferência com janelas, de modo que você tenha por onde escapar se tiver que sair da sala. Tranque ou coloque uma barricada na porta e desligue a luz. Se a porta não tiver tranca, faça uma barricada com mesas e cadeiras. Talvez seja bom fazer isto só para ter uma segurança extra. Se houver um telefone na sala, chame o número de emergência logo que possível, depois da porta estar trancada e bloqueada.
    Se você ouvir tiros e estiver em uma sala, tranque a porta, faça uma barricada, desligue as luzes e se esconda em silêncio em um local da sala que esteja fora da visão das portas e janelas. Se houver outras pessoas na sala, diga a elas para permanecerem quietas e escondidas. Você não deve sair da sala, uma vez que não sabe onde o atirador está. Chame a polícia ou o número de emergência se houver um telefone. Fique dentro da sala até que o socorro chegue.


    Se ouvir tiros e estiver nos corredores, encontre a saída mais próxima do prédio ou corra para uma sala onde possa se esconder. É melhor sair do edifício, mas se a saída mais próxima estiver na direção dos atiradores ou não puder ser alcançada, vá para a sala mais próxima (de preferência com janelas) para se esconder.
    Se ouvir tiros e estiver no banheiro, sua melhor alternativa é permanecer no banheiro. O atirador pode estar do lado de fora do banheiro, e provavelmente não vai perder tempo verificando os banheiros. Tranque o banheiro se puder. Se tiver sabão, espalhe-o pelo piso com um pouco de água. Pode parecer pouco, mas há uma boa chance do atirador escorregar e você conseguir escapar. Outra coisa que você pode fazer é entrar em um box, agachar-se sobre uma privada e ficar quieto. Chame a polícia se tiver um celular, mas fique o mais quieto possível.
    Se ouvir tiros e estiver ao ar livre, corra na direção oposta aos tiros. Chame a polícia assim que estiver longe. Ajude as outras pessoas que estiverem fugindo do prédio depois de telefonar.
    É burrice atacar um agressor armado, a não ser que não haja outra alternativa. Eles provavelmente já decidiram atirar nas pessoas, e ameaçá-los pode resultar na sua morte e de muitos outros. Deixe o ataque ao atirador para a polícia e para aqueles treinados especialmente para tal.
    Faça o que puder para permanecer vivo, mesmo que isto signifique atacar o atirador. Para desarmar um agressor armado, você precisa mover sua atenção para longe da arma e do plano de ataque. Para isto, você pode arremessar cadeiras, computadores, extintores ou ativar os sprinklers ou o alarme de incêndio. Pegue uma mesa ou outro escudo e vá direto para o atacante. Existe uma chance de que você seja morto no processo, mas se duas ou três pessoas o atacarem ao mesmo tempo, há uma boa chance de que alguém vá conseguir colocá-lo no chão. Civis desarmados que permanecem juntos têm uma chance muito melhor de sobreviver a um ataque.



    Se já estiver a um passo ou dois do atirador, você pode ser capaz de agarrar a arma. Se o atirador estiver virado para você, mova-se rápido, agarre o cano da arma e vire-o para longe de seu corpo. O movimento deve ser o mais preciso e econômico possível. O atirador vai puxar instintivamente a arma para longe de você. Siga o movimento, prendendo firme a arma e jogando o peso de seu corpo para a frente. Use sua outra mão para segurar a outra ponta da arma. Com as duas mãos na arma, você pode dar uma joelhada na virilha do agressor. Uma alternativa melhor neste ponto é girar a arma como se estivesse acelerando uma motocicleta. A arma vai girar e quebrar o dedo do atirador dentro da guarda do gatilho.


    Caso de ataque à bombas, ataque nuclear ou químico
A primeira coisa a ser feita num ataque à bomba é preservar seus sentidos.No caso de uma bomba nuclear, a energia liberada cria uma luz mais brilhante que a do Sol e é capaz de cegar. A explosão também pode estourar seus tímpanos. Para aliviar a pressão sobre os ouvidos, deixe a boca aberta, e para proteger os olhos, cubra os com os braços.


Assim que possível, você deve fugir do local, se puder ajudar alguém faça o mais rápido possível, pois num atentado com bombas, há sempre mais de uma explosão. Não confie nas autoridades que estão muito próximas, principalmente se estiverem reunindo pessoas para alguma possível explicação, pode ser algum outro terrorista ou homem-bomba tentando atrair mais pessoas para uma nova detonação.


No caso de ataque nuclear, só 10% das vítimas que estão a até 1,5 km do epicentro da explosão sobrevivem. As chances melhoram a partir de 3 km: 50% escapam. O risco não está só no impacto da bomba. Uma radiação letal toma conta do local em até 20 minutos. Para não dar de cara com ela, siga a favor do vento. Esconda-se em um lugar subterrâneo, como porões (vale até esgoto no desespero). Se estiver em um prédio, vá para uma sala sem janelas. Tire as roupas e use água e sabão para improvisar uma descontaminação. Esse abrigo deverá ser usado por no mínimo 3 dias, pois esse tipo de explosão provoca um tipo de chuva de partículas radioativas. Iodeto de potássio e Azul da Prússia ajudam na descontaminação por radiação.


Tumultos, manifestações e ações criminosas


É Possível que com alguma frequência, dependendo da região onde se vive, que enfrentemos alguma situação como manifestações populares que por algumas vezes são vistas como brechas para vândalos e saqueadores, ou então conflitos entre grupos criminosos ou gangues de rua, ou mesmo atritos destes com forças policiais e até brigas que se tornam tumultos imensos.


A melhor medida à se tomar numa situação dessas é evitar o local, afastar-se ou esconder-se. Ao ser noticiada uma manifestação, ou início de conflito em um região, tome caminhos alternativos para não se deparar com a mesma. Geralmente esse tipo de ato é claramente comunicado em redes sociais.
Em caso de conflitos armados e ações criminosas, é quase impossível eles serem previstos, então somente a atenção e o instinto podem te ajudar à evitar passar por uma região onde tais situações ocorram, e claro o estudo prévio do local, através de notícias e informações.


Porém, mesmo tomando as atitudes necessárias para evitar tais situações, pode-se ser pego de surpresa. Sendo assim, teremos que encontrar um modo seguro de proteger-nos, lembrando que o melhor modo de isso acontecer é nos afastarmos o mais rápido possível do lugar. Veja todas as rotas de fuga que puder e trace planos para caso estejam bloqueadas, mas afaste-se o mais rápido possível, antes que a situação piore.

Busque um abrigo seguro e neutro. Num atrito entre duas gangues criminosas, por exemplo, não seria muito seguro se abrigar no “território” de uma delas, pois a gangue rival, poderia te ver como um alvo. Proteja-se fora do conflito, se possível; seu objetivo é sobreviver, logo você deve se retirar do local e proteger de possíveis artefatos bélicos, como projéteis, pedras, bombas (caseiras ou não), e pra isso, você deve ter um abrigo seguro, como uma parede de concreto, um carro, ou até mesmo uma caçamba que esteja nas ruas.



Como já dito antes, evite ser um alvo, não use roupas chamativas, não se destaque das outras pessoas e tente não parecer agressivo com nenhuma parcela do conflito. Se for possível ou necessário, demonstre que não tem nada a ver com o ocorrido, fazendo sinais que demonstram que está desarmado e que foi parar lá por mero acaso. Se for possível, identifique-se à algum policial ou autoridade presente, eles são treinados para saber quem é quem numa situação assim, e se você se demonstrar pacífico, será mais fácil não ter problemas.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Possíveis Cenários de Crise no Brasil


Para que estamos preparados? O Brasil realmente é o país que está livre de desastres e catástrofes? Após uma breve pesquisa, pode se descobrir que não, e muito pelo contrário. De uns anos pra cá, vemos a quantidade de desastres que andam ocorrendo e que ainda podem ocorrer por aqui. Então deixe seu bug out bag na soleira da porta e se prepare para uma breve lista de possíveis SHTF à que estamos sujeitos!

Terremotos

Ora, mas o Brasil não se localiza no centro de uma placa tectônica?
O Brasil é localizado ao centro da placa Sulamericana, porém só no território brasileiro há 48 falhas geológicas mestras, onde nascem os terremotos, e é possível que esse número seja maior, sem falar nas falhas secundárias. Ou seja, nós estamos sujeitos à terremotos, como outros países que estão às bordas das placas terrestres.



Veja abaixo alguns dos abalos sísmicos mais notáveis No Brasil:

- No estado do Mato Grosso, em 1955, um terremoto de 6,6 graus na escala Richter foi registrado;
- Em 1955, um terremoto de 6,3 graus atingiu o estado do Espírito Santo;
- No Ceará, foi registrado um terremoto de 5,2 graus na escala Richter, em 1980;
- Em 1983, um sismo de 5,5 graus atingiu o estado do Amazonas;
- Minas Gerais, em 2007, registrou um terremoto de 4,9 graus no município de Itacarambi. Nessa ocasião, uma criança morreu soterrada, sendo, até hoje, a única vítima fatal registrada no Brasil em decorrência de um sismo;
- Em abril de 2008, os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina foram atingidos por um terremoto de 5,2 graus na escala Richter.




Tsunami

Uma ressaca no litoral do Brasil 

Ao saber que estamos situados no meio de placas tectônicas, inferimos portanto que as “bordas” da mesma encontram-se ao oceano, vizinha da placa africana. Supondo um possível abalo entre elas, ocorre a possibilidade de um deslocamento marítimo que pode ocasionar tsunamis no Brasil ou nos países da Africa.A possibilidade desse evento é bem baixo, pois as placas sulamericana e africana se movem em sentidos que impossibilitam esse tipo de evento. Mas isso é até onde sabemos!
É possível mesmo assim que por esse ou outro motivo, sejamos atingidos por tsunamis.




Ciclones, tornados e furacões


O Brasil, definitivamente está na rota dos tornados. Embora não haja um sistema de detecção dos mesmos, é muito comum que tornados e ciclones assolem o país, principalmente os 4 estados mais ao sul do pais. Entre 1999 e 2010 houve mais de 220 tempestades dessas categorias no Brasil, e a maior parte foi no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo.


Em 24 de Março de 2004, o Furacão Catarina atingiu o litoral de Santa Catarina e se dissipou no dia 28 do mesmo mês. Sendo este o primeiro e único furacão em território nacional até o momento. Porém, isso nos serve para lembrar de que não estamos livres desse tipo de ocorrência, e é bom estarmos prontos para o que vier!


Inundações


Com a urbanização de diversas partes do país, a população acabou deixando as áreas rurais e indo para as metrópoles, isso acabou aumentando cada vez mais a área urbana e em consequência, veio a impermeabilização do solo, que implica nas inundações das cidades nas estações chuvosas.
Há também as áreas geograficamente vulneráveis, por seu relevo e posicionamento, como a região serrana do Rio de Janeiro, que periodicamente é assolada por chuvas torrenciais que causam as cheias de rios, deslizamento de encostas entre outras coisas.


Acidente radioativo

Temos no Brasil os complexos nucleares de Angra 1, 2 e 3, que ficam na Central Nuclear Almirante Alvaro Alberto, sendo que os dois primeiros já apresentaram vazamentos de pequenas proporções, e sem grandes alardes, mas mesmo assim, um dos maiores acidentes radioativos do mundo foi no Brasil, o Incidente com Césio 137, em Goiânia.

Na ocasião, em 1987, dois jovens se contaminaram com o elemento encontrado em um aparelho de radiografia em uma clínica abandonada, ao vendê-lo ao ferro velho. Em pouco tempo a contaminação foi se espalhando e os reflexos disso são sentidos até hoje.


Sendo assim, definitivamente não estamos livres dos riscos de radiação, tanto por termos as usinas de Angra, quanto por termos diversos tipos de elementos radioativos espalhados por aí, que por falta de conhecimento por parte da população podem acabar contaminado qualquer pessoa de um modo silencioso e invisível.




Epidemias
Com a grande aglomeração de pessoas que ocorre atualmente, uma das coisas que mais ocorre é a transmissão de doenças. Desde uma simples gripe até uma catapora, ou tuberculose, todos nós ficamos doentes alguma vez por ter cumprimentado um amigo, andado de metrô ou trem, etc. O Brasil diversas vezes foi vítima de algum tipo de epidemia, como varíola, febre amarela, malária, aids, e mais recentemente a dengue.


Com o aparecimento de novos vírus, mutações e outros tipos de meios transmissores de doenças, junto ao aumento da população e aglomeração de pessoas em espaços públicos, teríamos o cenário ideal para uma epidemia de grandes proporções.




Crise Econômica/Politica e Reação Popular
A Super valorização de imóveis no Brasil pode estar fazendo crescer uma bolha econômica, que pode “estourar” em poucos meses, dando grande prejuízo à investidores do ramo imobiliário, entre outros fatos que podem abalar substancialmente a economia do país.

Temos uma grande crise que demonstra a insatisfação de grande parcela populacional brasileira, o índice de rejeição dos governantes atuais se mostram bastante altos, e muitas vezes estamos vendo pessoas saírem às ruais para demonstrar seu sentimento de revolta.


Somando se os fatores, podemos ver onde chegaríamos. Um país com economia abalada, sem fé nos seus líderes, e revoltado. À partir daí começariam protestos, o que ocasionaria espaço para banalização dos mesmos, que dariam espaços à saques, e então se instalaria uma situação quase incontrolável e com grau elevado de periculosidade.


Estes são apenas alguns dados e possibilidades. Não podemos prever realmente o que há por vir, mas podemos estar preparador para qualquer situação. Desastres vêm de qualquer lugar e sem aviso prévio, mas se você mantiver sua calma e souber o que fazer, não há tanto o que temer.


quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Trilha da Cachoeira do Gato – Ilha Bela SP



No litoral norte de SP, localiza-se um dos únicos munícipio-arquipélago marinho do Brasil, a Ilha de São Sebastião, também chamada de Ilha Bela, situada a 135 quilômetros da capital e a 140 quilômetros da divisa com o estado do Rio de Janeiro, e abriga diversas cachoeiras, prais, vilas, pontos turísticos e históricos, além, é claro, das trilhas.


A trilha que vamos falar, leva à Cachoeira do Gato, que tem cerca de 40 metros de altura e é a atração principal da trilha. O Caminho é curto, cerca de 2 km e demora em média uma hora e meia para ser concluído, é considerada uma trilha de nível médio.





Iniciando-se na Praia de Castelhanos, no lado da ilha que dá vista para o oceano atlântico, a trilha leva a uma ponte pênsil sobre um rio e começa a caminhada por uma vegetação de floresta atlântica de encosta.



Na Fauna encontram-se o ipê, o pau-d’alho, o araçarana e o araticum-paná. Essa última espécie produz frutos que atraem uma borboleta azul denominada panapanã, que complementa a fauna, que é composta também de aves como surucuá, tié-sangue, tangará e o caramujo nativo aruá.





O Horário da trilha é das 08h00 às 15h00, o Acesso é dado pela Rod. Ayrton Senna/Carvalho Pinto/ Pres. Dutra / Tamoios. Seguir em direção a São Sebastião pela Rio Santos (BR 101). O endereço em Ilha Bela é: Praça Cel. Julião de Moura Negrão, 115.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Guia básico como fazer jangadas - sobrevivência - caça - bushcraft

Em situações extremas, ou num bushcraft, essas embarcações podem ser extremamente úteis, podendo te ajudar a atravessar uma área aquática, ou ajudar a atravessar seu equipamento.



Há diversos modos de se fazer jangadas, balsas ou canoas, utilizando dos mais diversos materiais para confeccionar os mais diversos modelos. Dependendo da sua situação, pode se fazer uma embarcação improvisada com garrafas pet, tambores ou barris, pneus, bambu, madeira, casca de árvore, entre outros.



Jangadas podem ser construídas com poucas toras de madeira, dependendo da finalidade, e podem ter mastreações com velas ou apenas remo.



A embarcação à baixo, construída com cerca de 600 garrafas pet suporta até 3 passageiros, porém, se as garrafas fossem dispostas de modo que ficassem apenas ao fundo poderia suportar 1200kg, pois cada garrafa pode suportar até 2kg, ado usadas em conjuntos como esses.



Um modo de construção bastante simples, seria formar dois flutuadores com as garrafas, que ficariam nas laterais da jangada e por cima colocaria-se o “piso”, podendo ser feito de bambu, madeira ou cascas de árvore, presas aos flutuadores.





Segundo o manual de Sobrevivência na Selva do Exército Brasileiro, deve-se retirar dos troncos alguns galhos antes de derrubá-los, para testar a flutuabilidade, se quando jogados na água, estes flutuarem, significa que o tronco também o fará. A jangada, com 10 toros de 6 metros de comprimento por 30 cm de diâmetro, permite a um grupo de 7 pessoas navegar durante dias com todo seu equipamento.