Além dos métodos convencionais de pesca, utilizando-se de varas e redes, há também
outros modos mais primitivos de pesca, utilizando de armadilhas
simples e combinações das mesmas, que podem chegar até a ser mais
animadas do que as pescarias normais.
Para aproveitarmos melhor essas dicas, é bom lembrar que segundo o manual de sobrevivência na Selva do Exército Brasileiro, os melhores locais para pescar são os poços profundos, ao pé das cachoeiras, no final das corredeiras rápidas ou entre rochedos. Em correntes muito velozes, os peixes costumam se chegar mais para as margens.
Para aproveitarmos melhor essas dicas, é bom lembrar que segundo o manual de sobrevivência na Selva do Exército Brasileiro, os melhores locais para pescar são os poços profundos, ao pé das cachoeiras, no final das corredeiras rápidas ou entre rochedos. Em correntes muito velozes, os peixes costumam se chegar mais para as margens.
Pesca noturna:
À noite, a pesca pode
ser muito mais produtiva que durante o dia, pois utilizando se de uma lanterna, archote ou outra fonte de iluminação apontada ao curso
d'água, a agitação dos peixes será tão grande, que será
possível capturá-los facilmente com arpões ou varas pontiagudas.
Pesca com anzóis
É esse o método mais conhecido e prático, mas numa situação de emergência, onde nos vemos sem os artefatos necessários, torna-se um um desafio improvisá-los. Veja abaixo, alguns exemplos de anzóis:
Pesca com anzóis
É esse o método mais conhecido e prático, mas numa situação de emergência, onde nos vemos sem os artefatos necessários, torna-se um um desafio improvisá-los. Veja abaixo, alguns exemplos de anzóis:
Anzóis improvisados
Anzóis feitos com osso
e pregos
Anzóis de madeira
Anzóis de madeira.
Pesca com lança ou
arpão de pontas.
Outro artifício que pode ser usado para a pesca são os arpões, lanças ou arpões de pontas. A confecção dos mesmos já fora ensinada aqui no artigo sobre defesa, armas e combate, mas não há segredo: utilizando de uma faca afie uma das extremidades de uma vara (um galho, um bambu, etc) e assim terá uma lança, ou arpão. Dividindo essa extremidade em quatro, e colocando um calço ao meio tem-se então um arpão de pontas. Com Armas às mãos, só é necessário esperar o peixe e acertá-lo com sua arma.
Recomenda-se um tamanho
maior do arpão de pontas para essa atividade.
Pesca com Redes:
Outro material muito
aconselhável para pescaria será a rede, inclusive a de dormir, de
malha de camarão, que poderá ser armada como que interceptando um
curso de água raso e de pouca correnteza, ficando com uma borda
afundada por meio de pesos e a outra à superfície, flutuando,
enquanto as duas alças serão afixadas por cipós; será uma espécie
de “rede guelras”.
Atordoando o peixe:
Também será possível
apanhar peixes jogando-se bombas tipo “cabeça-de-negro” em um
remanso, em uma curva de igarapé, em um poço, ou lançando timbó
(veneno) à água, o que atordoará os animais. O timbó é uma
planta venenosa da qual se aproveitarão as raízes para, após
macerá-las,
espalhar nas águas. O
timbó possui em sua composição ácido cianídrico e é conveniente
retirar o peixe rapidamente da água , pois o efeito químico sobre a
carne será reduzido no cozimento que deve ocorrer logo em seguida.
Armadilhas do tipo
Curral
Outras armadilhas,
conhecidas pelo nome de curral, poderão ser construídas e serão
bastante vantajosas, pois nelas os peixes entrarão e permanecerão,
às vezes, em grande quantidade e variedade. A construção de um
curral dependerá de um estudo do local. Veja nas imagens à seguir
alguns tipos de construção de armadilhas para peixes:
Abaixo vemos o melhor exemplo de armadilha do tipo curral, onde se desvia o curso de um rio para conseguir os peixes.